quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Coração leviano

Amanhã completa uma semana. Hoje, menos de sete dias. Dentro do peito, uma saudade implacável. Países diferentes, ausência de notícias.

Era, agora, comprometida. Estava com um alguém presente, mas o outro sempre fora mais presente. Onipresente, talvez. A acompanhava em todos os pensamentos, em todos os lugares. Estava com ela sempre. A distância de milhares de quilômetros porém, a fez sentir-se sozinha, mesmo rodeada de dezenas de pessoas todos os dias.

O novo homem era um homem bom. A satisfazia, a alegrava, a ouvia, a divertia, mas não era o homem com quem dividia tudo. Esse, continuava a ser o jogador.

Saudade. Não há como detê-la ou minimizá-la. Está sempre por aí nos rondando e nos lembrando de sua dolorosa existência.

Grita. E nos faz silenciar.

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